Anderson marcou uma das melhores grandes penalidades que alguma vez vais ver, tendo sido esse o seu primeiro toque na bola na final da Liga dos Campeões de 2008 entre o Manchester United e o Chelsea.
No domingo, o United venceu o West Ham por 2-1, depois de Mark Noble não ter conseguido marcar da marca de penálti depois de ter saído do banco. Com isto, os adeptos do Red Devils decidiram recordar-se de Anderson e da sua compostura no maior jogo da sua vida.
O ex-jogador internacional brasileiro passou 8 anos em Old Trafford e o seu momento de coroação chegou na sua época de estreia. Ele bateu o penúltimo penálti numa noite chuvosa de quarta-feira, com o mundo inteiro a assistir.
Anderson substituiu Wes Brown no último minuto de compensação e sabia a responsabilidade que o esperava. E cumpriu…
20 years old. Champions League final. Subbed on in injury time. First touch of the game.
— Jay Motty (@JayMotty) September 20, 2021
Com apenas 20 anos de idade na época, Anderson colocou a bola na marca dos 11 metros e olhou fixamente para Petr Cech. E não vacilou.
O ex-Porto fuzilou as redes e Cech nada conseguiu fazer, mesmo com a bola a passar muito perto dele.
Trazer Anderson foi um no brainer para Sir Alex Ferguson, que disse dos jogadores brasileiros na sua autobiografia de 2013: “Sempre respeitei os futebolistas brasileiros. Digam-me o nome de um brasileiro que não brilha em grandes jogos?”
silly to say but i think this was the turning point, he fired up the fans, got everyone going again. what a night
— DW ?? (@MufcDw) September 20, 2021
I bet no one was complaining about him coming on cold after that…
— BEHIND THE SCENES SPORTS (@BTSSPORTSMEDIA) September 20, 2021
Levels to this game❄️
— Jaimi T (@JaimiTweets) September 20, 2021
“Eles nasceram para as grandes ocasiões. Têm uma qualidade especial: um profundo orgulho neles mesmos. Grande convicção”, disse Ferguson.
Ainda assim, Anderson disse à Rádio Grenal, em 2017, que estava petrificado com a ideia de bater aquela grande penalidade, apesar de toda a compostura demonstrada:
“Eu entrei para marcar o penálti. Eu não tinha tocado na bola sequer”, explicou ele.
“Eu estava sentado no banco e Giggs olhou para o treinador e disse: ‘Pede ao Anderson para marcar um’. E eu petrifiquei. Levar a bola até à marca foi a caminhada mais longa da minha vida”, disse.
A verdade é que correu bem.