Kylian Mbappé deu muito que falar recentemente. Depois de muitos rumores que alegadamente o colocavam fora do Paris Saint-Germain e a poucos passos do Real Madrid, parece que o astro vai mesmo permanecer em França.
A notícia foi comunicada recentemente e os valores do contrato não foram tornados oficiais, mas a imprensa internacional garante que Mbappé vai receber 50 milhões de euros limpos por época, mais um prémio de assinatura.
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— Paris Saint-Germain (@PSG_inside) May 21, 2022
Para terem uma noção, quando as negociações ainda estavam a decorrer, o Paris Saint-Germain queria tanto segurar o jogador que lhe fez uma proposta com uma cláusula que o tornava uma espécie de dono do projecto desportivo do clube, onde tinha o poder de mudar de treinador, preparadores físicos e jogadores.
Sim, leste bem. Sinistro. Mas nesta onda, é importante realçar que já outros jogadores tiveram cláusulas verdadeiramente absurdas nos seus contratos.
Conhece algumas delas…
Dennis Bergkamp – Cláusula “sem voos”
O icónico jogador holandês do Arsenal teve um pedido bastante específico ao estabelecer-se no norte de Londres, o que se revelou dispendioso. Bergkamp tinha um grande medo de andar de avião e perdeu cerca de £100.000 em negociações porque era inflexível que não voava devido ao seu medo. Isso fez com que perdesse jogos fora de casa e viagens europeias, mas não o impediu de se tornar um dos seus melhores avançados da história do clube.
Luis Suarez – Cláusula “sem mordidelas”
Tendo desenvolvido a reputação de morder adversários no Ajax e no Liverpool, e fazendo-o novamente no Mundial a Giorgio Chiellini, o Barcelona agiu contra as “garras” de Suárez quando ele assinou pelo clube. Uma cláusula no seu contrato dizia que ele seria vendido se por ventura mordesse outro jogador.
Stefan Schwarz – Cláusula do espaço
Com o mundo convencido de que as viagens espaciais comerciais se tornariam possíveis para aqueles que poderiam pagar algures no século XXI, o aspirante a astronauta obcecado pelo espaço e estrela dp Valencia Schwarz foi proibido de viajar para o espaço ao assinar pelo Sunderland em 1999, permitindo que o seu contrato fosse rasgado se assim o fizesse. Felizmente, isso nunca chegou a concretizar-se.
Rolf-Christel Guie-Mien – Cláusula de aulas de culinária
Apesar de já ter impressionado na Alemanha pelo Karlsruher, o médio Guie-Mien expressou a sua insatisfação pela comida alemã em 1999 quando assinou pelo Eintracht Frankfurt. Assim, ele concordou em assinar pelo clube apenas se eles dessem à sua mulher aulas de culinária.
Giuseppe Reina – Cláusula de casa nova
Desesperado para expandir a sua carteira de propriedades, Reina pediu em 1996 que o novo clube Armenia Bielefield lhe construísse uma casa para cada ano em que jogasse para eles. O que ele não especificou foi o tipo de casa, e acabou por receber as do Lego, num assunto que foi resolvido em tribunal.
Matija Nastasic – Cláusula da Adidas
Depois do seu tempo em Manchester, Nastasic foi para a Alemanha para assinar pelo Schalke em 2014. O conflito surgiu, porém, quando foi inserida uma cláusula no seu contrato que afirmava que ele devia usar sempre chuteiras da Adidas, a menos que não pudesse por razões médicas. Sendo um atleta patrocinado pela Nike na altura, o sérvio teve de encontrar uma desculpa médica para deixar de usar Adidas quando jogava.
Stig Inge Bjornebye – Cláusula “anti ski”
Sabendo que era filho de um esquiador olímpico, o Liverpool desconfiou do grande interesse de Bjornebye em esquiar quando o contratou em 1992. Para proteger o seu investimento de 600 mil libras, inseriram uma cláusula que proibia o jogador de poder esquiar sempre que ele fosse para a sua terra natal.
Samuel Eto’o – Cláusula do jacto privado
Quando Eto’o se tornou o jogador mais bem pago do mundo ao assinar pelos gigantes financeiros do Anzhi Mackhachkala em 2011, ele certificou-se de aproveitar ao máximo o tempo do seu contrato. Com o clube baseado no Daguestão, Eto’o exigiu uma cláusula que lhe assegurava que viajava para cada jogo de jacto privado.
Robert Lewandowski – Cláusula “anti desportos radicais”
Quando o seu contrato foi assinado no Borussia Dortmund e a guerra de licitações por um jovem Lewandowski começou, o Real Madrid estava a tentar contratá-lo, competindo então com o Bayern Munique. Acontece que a sua proposta pelo avançado polaco foi leakada, e aparentemente tinha uma cláusula inserida que o proibia de andar de mota, esquiar, andar de barco a motor, andar de parapente e fazer escalada.
Conhecias alguma destas?