O clássico entre Benfica e FC Porto nunca deixa de ser um tópico quente, e a arbitragem é frequentemente um ponto de discussão. Duarte Gomes, uma voz respeitada no mundo da arbitragem, decidiu analisar a performance de João Pinheiro, o árbitro que teve a árdua tarefa de dirigir este embate.
Gomes destaca que, apesar das “naturais discordâncias” que a arbitragem possa ter gerado, João Pinheiro esteve em “plano elevado”, sendo “firme e consistente” nas decisões mais relevantes.
Entre os momentos mais polémicos, Gomes aponta:
- Aos 7 minutos, duas faltas não assinaladas a favor do FC Porto.
- Aos 9 minutos, um pisão de Bah em Galeno, que o árbitro considerou acidental.
- Aos 17 minutos, uma falta de Fábio Cardoso sobre Petar Musa que foi bem gerida sem cartão.
- Aos 19 minutos, a expulsão de Fábio Cardoso após uma tentativa de derrubar David Neres, cortando uma clara possibilidade de golo.
- Aos 34 minutos, uma falta de David Carmo sobre Rafa, que resultou num cartão amarelo.
- Aos 68 minutos, um golo do Benfica validado após uma jogada regular de Aursnes, Neres e Di María.
- Aos 70 minutos, um cartão amarelo mostrado a Di María por celebrar despidindo a camisola.
- Aos 77 minutos, uma simulação de Di María após ser travado por Wendell.
- Aos 82 minutos, uma entrada negligente de Zé Pedro sobre João Neves, que resultou num cartão amarelo.
- Aos 90+5 minutos, uma entrada antidesportiva de Francisco Conceição sobre Otamendi, com ambos os jogadores a receberem cartões amarelos.
Gomes conclui que, no geral, João Pinheiro “foi sempre dono do jogo”, controlando o mesmo sem abusar dos cartões.