A polémica em torno da Operação Pretoriano continua a crescer, e agora o FC Porto toma uma decisão drástica ao expulsar Fernando Madureira, antigo líder dos Super Dragões, da condição de sócio do clube. A decisão surge após a investigação do Ministério Público sobre os incidentes violentos ocorridos na Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que tinha como objetivo a revisão dos estatutos do clube.
Fernando Madureira e outros notificados para serem expulsos
Além de Fernando Madureira, outras figuras envolvidas na Operação Pretoriano, como Hugo Polaco e Vítor Catão, também foram notificados pelo Conselho Fiscal e Disciplinar do FC Porto para serem expulsos da condição de sócios. Esta decisão surge em consequência direta dos desacatos e agressões que ocorreram no pavilhão durante a AGE, que acabou por ser cancelada devido aos tumultos.
Operação Pretoriano: As consequências do escândalo
A Operação Pretoriano foi desencadeada na sequência dos incidentes da Assembleia Geral, resultando na investigação de 12 arguidos, dos quais apenas Fernando Madureira permanece em prisão preventiva desde janeiro. Esta operação levou o Ministério Público a investigar mais a fundo o envolvimento de vários membros da claque Super Dragões e outros adeptos na violência que marcou a AGE.
A defesa de Madureira e outros implicados
Os sócios notificados têm agora um período de dez dias para contestar a nota de culpa emitida pelo Conselho Fiscal e Disciplinar. A decisão de expulsão coloca pressão adicional sobre os arguidos, que incluem também Fernando Saúl, ex-speaker do FC Porto, e figuras como Vítor ‘Aleixo’, Vítor Bruno Oliveira, José Pereira, José Dias e Carlos ‘Jamaica’.
O próximo passo: Tribunal de Instrução Criminal
A fase de instrução da Operação Pretoriano está marcada para sexta-feira no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto. A audiência será realizada à porta fechada, devido a questões de segurança, e os desenvolvimentos deste caso prometem trazer mais repercussões tanto para os implicados quanto para a direção do FC Porto.