Sérgio Conceição parece estar a tentar escapar à verdade revelada no novo livro de Pinto da Costa, onde o ex-presidente do FC Porto acusa o treinador de ter pressionado a compra de Zé Luís e Nakajima, classificando-os como “dois atos de gestão ruinosos”. Afinal, quem é que estava a tomar as rédeas das decisões milionárias que só afundaram ainda mais o clube?
Fontes próximas de Conceição tentam suavizar a situação, dizendo ao jornal A BOLA que o técnico apenas queria ter o plantel mais competitivo possível, dadas as limitações financeiras do clube. Mas será que isso justifica os milhões desperdiçados? Parece que há sempre desculpas quando as contas não batem certo.
Durante os sete anos no comando dos dragões, Conceição liderou uma estrutura cada vez mais fraca, com o fair-play financeiro da UEFA a impor restrições. Contudo, os números são claros: apesar das receitas da UEFA e as vendas milionárias de jogadores, os negócios ruinosos continuam a assombrar o FC Porto. E quem carrega essa responsabilidade?