O ambiente no FC Porto voltou a aquecer com mais uma acusação explosiva! Desta vez, Francisco J. Marques, o antigo diretor de comunicação dos dragões, decidiu colocar a nu o que descreve como uma grave falta de transparência por parte da atual Comissão Executiva do clube. Através das redes sociais, Marques apontou o dedo à omissão de informações cruciais no recém-lançado Portal da Transparência, e as suas declarações não deixaram ninguém indiferente.
Num ataque frontal à gestão do FC Porto, Marques começou por elogiar a ideia do Portal da Transparência, mas rapidamente mudou o tom, deixando no ar uma suspeita devastadora: “Se não for prestada a informação correta, isto não passa de propaganda para enganar os sócios!” E a acusação é clara: a Comissão Executiva está a esconder os salários de alguns dos seus membros!
O Portal da Transparência é uma excelente iniciativa se for prestada informação correta e devida. Se assim não for serve para atirar areia para os olhos e fazer propaganda. Infelizmente, parece ser esse o caso com a omissão dos salários dos elementos da Comissão Executiva. pic.twitter.com/qUlOxj6JHP
— Francisco J. Marques (@FranciscoMarkes) September 20, 2024
Omissão dos salários no FC Porto? De acordo com Francisco J. Marques, a nova administração dos dragões está a ocultar os valores dos vencimentos de três elementos da Comissão Executiva – João Begonha Borges, José Luís Andrade e Tiago Madureira – uma atitude que ele classifica como “muito pouco transparente”. E vai mais longe: “Assim é fácil dizer que os gastos com salários diminuíram, mas só porque mudaram os nomes dos cargos!”, atirou Marques, deixando no ar suspeitas de manipulação.
Salários escandalosos e benefícios ocultos? Uma das críticas mais mordazes de Marques foi direcionada ao valor astronómico do salário de Pereira da Costa, que ultrapassa os 350 mil euros anuais. “É um número absurdo, especialmente para uma entidade com problemas financeiros graves!”, disparou o ex-diretor, questionando a justificação de um subsídio de alojamento para alguém com um vencimento tão elevado.
André Villas-Boas e os ‘salários fantasmas’ na nova administração Outro alvo de Francisco J. Marques foi a gestão do futebol. Segundo ele, enquanto Pinto da Costa dirigia o clube com salários públicos e transparentes, a nova administração – liderada por André Villas-Boas, Zubizarreta e Jorge Costa – esconde os seus vencimentos. “Qual destas gestões é mais transparente?”, perguntou o ex-diretor de forma provocadora, sugerindo que os sócios do FC Porto estão a ser enganados.
Custos astronómicos dos administradores não executivos Marques também não poupou críticas aos administradores não executivos, cujo custo anual subiu para 136.500 euros – um aumento de 22 vezes em relação à administração anterior! “Isto não é transparência, é uma verdadeira afronta aos sócios!”, afirmou, exigindo uma explicação pública para este crescimento dramático.
Mais benefícios secretos por revelar? Mas as revelações não ficaram por aqui. Francisco J. Marques levantou mais suspeitas sobre possíveis despesas ocultas, como cartões de crédito e despesas de representação. “Até agora, o Portal da Transparência omite completamente essa informação. Será que há mais benefícios escondidos?”, questionou, lembrando o escândalo no Benfica envolvendo Domingos Soares de Oliveira, sugerindo que o mesmo pode estar a acontecer no FC Porto.
As declarações de Francisco J. Marques deixaram os adeptos do FC Porto atónitos e a pedir respostas. Estará a atual administração a enganar os sócios com salários ocultos e benefícios secretos?