Roger Schmidt, o treinador alemão que chegou ao Benfica há um ano, trouxe consigo uma nova abordagem e ideologia para o futebol do clube. As suas ideias revolucionárias foram rapidamente assimiladas pela equipa, resultando num arranque de época verdadeiramente exemplar.
Quando questionado sobre o segredo por trás dessa adaptação tão rápida, Schmidt faz questão de realçar a qualidade técnica dos jogadores.
“Penso que em todos os clubes por onde passei foi rapidamente visível a forma como queremos jogar. Mas é verdade, no Benfica ficou rapidamente estável. Harmonioso. Com jogadores que se divertem. Havia muita qualidade e todos mostraram abertura para mudar para um estilo de jogo mais direto, mais agressivo e de pressão alta. No Benfica, a chave é que jogadores tecnicamente dotados também contribuem para a equipa em todas as facetas do futebol. É o que os jogadores esperam uns dos outros. Aqueles que não querem juntar-se, ficam de fora.”
Roger Schmidt também destaca a importância dos jogadores pensarem como um todo e não no individual: “O interesse da equipa vem sempre em primeiro lugar. E se a equipa funcionar isso automaticamente se reflete positivamente no individual.”