Em 2012, Hulk, que jogava pelo FC Porto, silenciou os fãs do Benfica que entoavam cânticos racistas dirigidos a ele, de forma soberba, com um autêntico tiro que entrou na baliza a mais de 100 kms/h.
Nos momentos iniciais de um jogo da Primeira Liga, Hulk começou a ouvir barulhos dos adeptos que decidiram imitar os sons emitidos pelos macacos assim que o jogador tocava na bola. E em pleno Estádio da Luz, ele fez justiça.
A certo ponto, Hulk recebeu a bola no flanco direito e depois de cortar para o meio, o brasileiro marcou um verdadeiro golaço no canto superior, não dando quaisquer hipóteses de defesa.
Artur Moraes não conseguiu defender, mas tem uma razão válida: é que o remate atingiu a velocidade de 108kms/h – um dos remates mais absurdos da história do futebol.
Hulk celebrou com os seus companheiros de equipa e os adeptos da equipa casa… calaram-se.
Hulk inaugurou o marcador e o Porto acabou por vencer 3-2, com o defesa Maicon a marcar um cabeceamento tardio aos 87 minutos para selar o resultado.
Depois de se mudar para Zenit, Hulk disse ter sentido racismo em “quase todos os jogos”.
Ele falou ao The Guardian:
“Devo dizer que em quase todos os jogos vejo isto a acontecer. Eu costumava zangar-me, mas agora vejo que isso não ajuda, por isso mando apenas um beijo aos nossos fãs e tento não ficar muito irritado”.
Tendo deixado o Shanghai SIPG, o jogador de 34 anos voltou recentemente ao Brasil com o Atlético Mineiro e mostrou a sua força absurda na sua estreia ao fazer um adversário voar com uma carga de ombro…
Olha o Hulk, meus amigos… O melhor: juizão não deu nada! Segue o jogo!
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— ge (@geglobo) March 8, 2021
Lembram-se do Hulk?