Adeptos perdem a paciência com treinador de bolas paradas
O descontentamento dos adeptos do Manchester United atingiu novos níveis após a derrota por 2-0 frente ao Wolves em Molineux, resultado que marca a oitava derrota dos Red Devils na Premier League esta temporada. Desta vez, os adeptos pedem a saída imediata de Carlos Fernandes, treinador de bolas paradas, após sucessivas falhas defensivas em lances de canto.
Golos semelhantes expõem falhas repetidas
O encontro foi marcado por momentos dramáticos, incluindo a expulsão do capitão Bruno Fernandes na segunda parte, após acumulação de amarelos. Mas o momento que mais chamou a atenção foi o golo de Matheus Cunha, marcado diretamente de um canto — a segunda vez numa semana que o United sofre um golo semelhante.
No jogo da Taça da Liga contra o Tottenham, foi Son Heung-min quem aproveitou a desorganização defensiva para marcar de canto, deixando os adeptos furiosos com a repetição dos erros.
Confusão entre responsabilidades técnicas
A polémica em torno do treinador de bolas paradas é agravada pela confusão sobre quem, de facto, lidera este aspeto no clube. Andreas Georgson, contratado por Erik ten Hag no início da época, foi inicialmente apontado como responsável, mas Ruben Amorim trouxe Carlos Fernandes, ex-Sporting, para liderar as bolas paradas após a sua chegada a Old Trafford.
Amorim abordou o tema após a derrota frente ao Arsenal no início do mês:
“Carlos é o responsável pelas bolas paradas. Andreas também está lá para ajudar. Essa é a estrutura.”
Pressão aumenta sobre Ruben Amorim e equipa técnica
Com uma defesa vulnerável e um calendário exigente pela frente, o Manchester United enfrenta uma pressão crescente para corrigir falhas estruturais. Adeptos pedem não só melhor organização tática, mas também mudanças significativas na equipa técnica para evitar uma época que parece cada vez mais comprometida.